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IA X Humanos: Porque os robôs do Google Ads ainda precisam de supervisão

Estima-se que até 2030, 30% dos empregos no Reino Unido possam ser assumidos por robôs ou inteligência artificial. Esta pode não ser a melhor notícia para alguns de nós, mas preocupa ainda mais aqueles cujo papel principal é monitorar campanhas de mídia paga, como o Google Ads. Seus empregos podem ser os primeiros a serem cortados?

A automação nos dá a oportunidade de fazer muitas das coisas que precisamos fazer com rapidez e precisão: podemos testar, otimizar e entregar anúncios projetados para engajar de forma adequada nosso públicos-alvo, e podemos atrair novos clientes usando os algoritmos que nos dizem quando o usuário está no mercado em busca de algo que estamos vendendo. Podemos até mesmo fazer nossa recomendação de compra no provável ponto de pico de interesse do possível comprador. Além disso, podemos fazer isso com custo mais baixo e com o clique de um botão.

Os desenvolvimentos são rápidos e aparentemente intermináveis. Os processos de lances de palavras-chave são automatizados por plataformas como o DoubleClick Search, por exemplo. A campanha universal para apps do Google elimina a necessidade de palavras-chave e, em vez disso, usa o aprendizado de máquina para encontrar usuários para seu aplicativo em várias plataformas, a um preço que você preferir, é claro.

E quando falamos em campanhas de Shopping, a automação é ainda mais eficiente: Destaca os produtos que o potencial comprador tem mais chance de comprar e o anunciante não preicsa nem se preocupar com direcionamento ou palavras-chave. É quase que apenas apertar o start e se encostar na cadeira enquanto as vendas acontecem. 

Em muitos aspectos, parece que as campanhas de Google Ads têm a capacidade de funcionar sozinhas. Então, onde é que o profissional de marketing digital – o profissional de marketing digital humano – está presente em tudo isto?

Nesta fase, é importante lembrar que robôs, algoritmos e automação estão lá para aliviar os profissionais de marketing das tarefas repetitivas, liberando tempo e dinheiro para a concentração nos aspectos emocionais, criativos e de construção de relacionamento que eles estão empreendendo.

Ou seja, o fator humano na gestão está reservado para a parte mais importante da estratégia. Onde robôs não teriam utilidade. E que papéis são esses? 

  1. Inteligência humana

Programas e tecnologia não serão capazes de projetar e manter o objetivo de uma empresa por conta própria. Você precisa de um cérebro humano (ou talvez mais precisamente o amor e a atenção de pensadores estratégicos e cientistas de dados) para entender porque uma empresa está investindo recursos em marketing em primeiro lugar. A estratégia de marketing de uma empresa deve sempre ser liderada por sua missão e seus objetivos gerais: nem mesmo o algoritmo mais sofisticado pode cobrir todas essas bases.

  1. Nós não somos nada sem o outro

A automação pode estar mudando as coisas rapidamente e para melhor na mídia paga, mas se quisermos que as experiências dos consumidores sejam fluídas e estejam bem conectadas, precisamos que a nossa gama de sistemas esteja corretamente conectada. É preciso uma pessoa – e inteligente – para considerar como e por que integrar os mundos da mídia paga e de propriedade, e como colher os benefícios de maneira eficiente.

  1. Os robôs não estão no topo da pilha

É verdade que, para que as campanhas de mídia paga prosperem, elas precisam usar a tecnologia automatizada. Mas, em vez de substituir a entrada humana, a automação criou uma demanda do setor para aqueles que podem operar as máquinas com a capacidade máxima, construindo um novo tipo de fundação para basear modelos de negócios. 

Atualmente, os elementos de automação tendem a se concentrar nos detalhes granulares, nos ajustes de lance, no desligamento de palavras-chave de baixo desempenho, no lançamento de campanhas sazonais, na rotação do texto do anúncio, etc. e todas essas coisas precisam de regras definidas para eles. Adivinha quem está definindo essas regras e, para defini-las, requer um conhecimento do público, da campanha e da paisagem – abandonar completamente o controle delas para a IA ainda parece estar muito distante.

Em resumo, a automação tem maneiras de tornar um negócio mais enxuto e, em alguns aspectos, significa reduzir as contribuições manuais caras e ineficientes da mídia paga. Mas também criou milhares de novos postos de trabalho em virtude da geração de negócios totalmente novos, os quais exigem que especialistas em ‘mídia paga’ mantenham os robôs funcionando e garantam que mobilizemos os recursos tecnológicos à nossa disposição em toda a sua capacidade.

Pode haver chances de recuperação, mas aqueles que sabem o que estão falando quando se trata de mídia paga não precisam se preocupar. Ainda. A automação está lá para os seres humanos aproveitarem e os algoritmos não podem tirar vantagem de nós.

Gostaria de falar sobre como automatizar partes de suas campanhas de mídia paga? Ou talvez você precise de um especialista humano para definir algumas regras, para que sua automação não saia do controle? Sinta-se à vontade para entrar em contato com a equipe da Fator.

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